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Respondemos as seis dúvidas mais comuns para garantir uma análise eficiente e sem erros
Antes de qualquer decisão no campo, vem ela: a análise de solo. Mas, para que ela realmente funcione como ferramenta de produtividade e economia, o primeiro passo precisa ser certeiro: a coleta das amostras. Parece simples, mas alguns erros podem comprometer todo o diagnóstico e levar a falhas no manejo, desperdício de insumos e até a queda de produtividade.
Com tantas tecnologias à disposição no agro, muita gente esquece que o básico — feito do jeito certo — ainda é o que sustenta decisões técnicas sólidas. E não adianta ter o melhor laboratório, os melhores produtos ou um planejamento de ponta se a base da informação estiver errada. A amostragem correta é o que garante que o produtor realmente conheça o solo que está cultivando e, a partir disso, saiba como cuidar dele.
Além disso, com margens apertadas e a necessidade crescente de produzir com sustentabilidade, cada detalhe importa. E o momento da coleta é justamente quando o produtor pode garantir que o solo gere dados confiáveis — com clareza, sem ruído e sem contaminações.
A seguir, respondemos as seis principais dúvidas que surgem na hora da coleta de solo, com orientações práticas e acessíveis para quem está no campo e quer acertar na análise.
1. Como devo realizar a coleta da amostra de solo?
A coleta começa com os equipamentos certos. O ideal é usar um trado específico para solo, mas se não tiver, uma pá ou cavadeira pode servir. O importante é cortar até 20 cm da camada superficial e usar apenas o “miolo” da amostra, descartando as laterais. Antes de coletar, retire raízes, folhas ou restos de planta da superfície. Depois, é só colocar tudo em um balde limpo, misturar bem e separar a amostra final em um saco apropriado para enviar ao laboratório. E atenção: todos os equipamentos precisam estar limpos para evitar qualquer contaminação nos resultados.
2. Como escolher a área e dividir o talhão para coleta?
A área ideal para cada amostragem precisa ser a mais homogênea possível. Isso significa escolher áreas com características físicas semelhantes — como tipo de solo, relevo, cor, textura — e com o mesmo histórico de uso e manejo. Evite encostas, locais de acúmulo de água ou de tráfego intenso de máquinas e animais. O tamanho do talhão pode variar, mas quanto mais precisa for a divisão, mais confiável será o resultado da análise.
3. Quantas amostras devo coletar por área?
Em geral, recomenda-se coletar de 15 a 20 amostras simples por talhão. Essas amostras são retiradas em diferentes pontos da área (em zigue-zague), misturadas em um balde para formar uma amostra composta. Essa mistura é que será enviada para análise. A lógica é simples: quanto mais pontos você coletar, mais representativa será a amostra daquele talhão. E mais precisa será a recomendação de adubação e correção.
4. Tenho uma mancha de solo. Posso retirar uma amostra simples para misturar as outras e formar uma composta?
Não pode. Se você identificar uma mancha de solo — uma área com cor, textura ou tipo de solo visivelmente diferente —, ela deve ser analisada separadamente. Misturá-la com as outras amostras pode distorcer os resultados, comprometendo a interpretação do laboratório. Se essa mancha for relevante em tamanho ou frequência, vale fazer uma coleta específica só para ela.
5. Quando é o melhor momento para fazer a coleta?
A escolha da época de coleta é fundamental para o planejamento da propriedade, a compra de insumos e o início do preparo do solo para a próxima safra. Por isso, fazer tudo com antecedência é essencial. Deixar para coletar e enviar as amostras na última hora pode trazer prejuízos, como a perda de boas oportunidades de preço e possíveis atrasos no laboratório, especialmente em períodos de alta demanda. O melhor momento para iniciar as coletas é logo após a colheita da safra ou da safrinha, aproveitando o intervalo para planejar com mais eficiência.
6 – Qual a frequência ideal para coletar as amostras?
A frequência da coleta varia conforme a cultura plantada e o manejo adotado. Para grandes culturas, recomenda-se a análise anual, podendo se estender por até três anos em sistemas mais consolidados. Já para pastagens bem formadas e manejadas, o intervalo pode ser de dois a cinco anos. Sempre que houver necessidade, a análise foliar também pode ser utilizada como ferramenta complementar para a tomada de decisão.
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